quinta-feira, 27 de maio de 2010
Steve wars
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O mundo tecnológico está passando por uma verdadeira guerra. Dois Steves: Ballmer x Jobs (Presidente Executivo da Microsoft e Diretor Executivo da Apple) são os grandes generais dessa luta. Aparentemente, a batalha desta semana, e talvez a guerra, foi ganha por Jobs. Nos últimos dois dias, a Microsoft deu sinais de fraqueza em sua estrutura, o que possivelmente foi o motivo central de uma queda de seus valores na Bolsa de Nova York ontem. Ao mesmo tempo, a Apple teve suas ações valorizadas, ultrapassando a concorrente.
Com as mudanças recentes, a Apple passa a ser a maior empresa de tecnologia do mundo em valor de mercado, valendo US$ 225,1 bilhões. A Microsoft fica em segundo lugar com US$ 222,7 bilhões. A disputa entre gigantes teve seu clímax às 16h55 (horário de Brasília), quando as ações da Apple operavam estáveis, enquanto as da Microsoft recuavam 3,6 por cento. Pode-se dizer que ontem foi um resumo dos últimos 10 anos, nos quais as ações da Apple cresceram 1000% e as da Microsoft caíram 18%.
Um possível motivo para a queda da Microsoft é o anúncio da saída de Robbie Bach, feito na última terça-feira. A saída do chefe da divisão de aparelhos de consumo como celulares e videogames foi justificada por sua aposentadoria, mas não se pode negar que esse é um sinal de que nem a maior produtora de softwares do mundo é imune a competição. A partir de junho os dois vice-presidentes seniores encarregados pelas áreas de videogames e celulares, Don Mattrick e Andy Lees, respectivamente, vão se reportar diretamente a Ballmer.
Bach era um nome de peso na empresa. Foi graças a ele que a Microsoft lançou o console original do Xbox. Após 22 anos de casa ele, que liderou a unidade de entretenimento e aparelhos da companhia desde sua criação em 2005, realmente merece descanso. Entretanto, sua saída parece ser um fator para a desestabilização da empresa.
Segundo o analista Matt Rosoff, da própria Microsoft, a equipe tem enfrentado dificuldades na área há algum tempo e talvez seja hora de uma mudança. Confirmando o pensamento de Rosoff, somente 10 por cento dos smartphones vendidos nos Estados Unidos no primeiro trimestre executavam Windows, segundo a empresa de pesquisa de mercado NPD Group. Enquanto isso, no mercado dos smartphones, o iPhone da Apple e o Android da Google continuam ganhando espaço. Mas quem realmente manda nessa área é Research in Motion, produtora do BlackBerry, que foi responsável por 36% dos smartphones no país.
A nova “tática de guerra” da empresa liderada por Ballmer é um novo sistema operacional que deve ser lançado no fim do ano, o Windows Phone 7. Vamos esperar para ver a reação dos consumidores.
(para saber mais sobre essa mudança na estrutura da Microsoft e as mudanças na bolsa, clique aqui e aqui)
*Em tempo: um dia depois da queda, as ações da Microsoft voltaram a subir, a alta foi de 4%
Com as mudanças recentes, a Apple passa a ser a maior empresa de tecnologia do mundo em valor de mercado, valendo US$ 225,1 bilhões. A Microsoft fica em segundo lugar com US$ 222,7 bilhões. A disputa entre gigantes teve seu clímax às 16h55 (horário de Brasília), quando as ações da Apple operavam estáveis, enquanto as da Microsoft recuavam 3,6 por cento. Pode-se dizer que ontem foi um resumo dos últimos 10 anos, nos quais as ações da Apple cresceram 1000% e as da Microsoft caíram 18%.
Um possível motivo para a queda da Microsoft é o anúncio da saída de Robbie Bach, feito na última terça-feira. A saída do chefe da divisão de aparelhos de consumo como celulares e videogames foi justificada por sua aposentadoria, mas não se pode negar que esse é um sinal de que nem a maior produtora de softwares do mundo é imune a competição. A partir de junho os dois vice-presidentes seniores encarregados pelas áreas de videogames e celulares, Don Mattrick e Andy Lees, respectivamente, vão se reportar diretamente a Ballmer.
Bach era um nome de peso na empresa. Foi graças a ele que a Microsoft lançou o console original do Xbox. Após 22 anos de casa ele, que liderou a unidade de entretenimento e aparelhos da companhia desde sua criação em 2005, realmente merece descanso. Entretanto, sua saída parece ser um fator para a desestabilização da empresa.
Segundo o analista Matt Rosoff, da própria Microsoft, a equipe tem enfrentado dificuldades na área há algum tempo e talvez seja hora de uma mudança. Confirmando o pensamento de Rosoff, somente 10 por cento dos smartphones vendidos nos Estados Unidos no primeiro trimestre executavam Windows, segundo a empresa de pesquisa de mercado NPD Group. Enquanto isso, no mercado dos smartphones, o iPhone da Apple e o Android da Google continuam ganhando espaço. Mas quem realmente manda nessa área é Research in Motion, produtora do BlackBerry, que foi responsável por 36% dos smartphones no país.
A nova “tática de guerra” da empresa liderada por Ballmer é um novo sistema operacional que deve ser lançado no fim do ano, o Windows Phone 7. Vamos esperar para ver a reação dos consumidores.
(para saber mais sobre essa mudança na estrutura da Microsoft e as mudanças na bolsa, clique aqui e aqui)
*Em tempo: um dia depois da queda, as ações da Microsoft voltaram a subir, a alta foi de 4%
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